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Chapter 5 - 5 - Dúvidas e Outra dimensão ?

Bryan logo então verificou sua janela de status:

========< JANELA DE STATUS – >========

Nome: Bryan BlakeTítulo: O Renascido do VazioRaça: Asura (Lendária)Classe: AssassinoNível: 6 {800 / 3500 EXP}

======< ATRIBUTOS >======

VIT (Vitalidade): 21 ↑FOR (Força): 23 ↑INT (Inteligência): 15 ↑AGI (Agilidade): 25 ↑PER (Percepção): 19 ↑AUR (Aura Demoníaca): 8 ↑FOME INFERNAL: 0% (Estável)Pontos de Distribuição: +12

======< HABILIDADES ATIVAS >======

Lâminas Silenciosas [Ativa – Rank F]Executa um ataque duplo com precisão cirúrgica. +50% de dano crítico em alvos distraídos, imóveis ou feridos.Recarga: 10s

Passo Sombrio [Ativa – Rank F]Teleporte instantâneo (máx. 5m) para qualquer sombra ou ponto cego visível.Recarga: 8s

Devorar Essência [Ativa – Rank E | Racial – Asura]Absorve a essência de um inimigo derrotado.Restaura HP/MP e concede 40% de chance de herdar 1 habilidadeRecarga: 60s

Rugido do Abismo [Ativa – Rank E | Herdada de Vor'Gath]Atordoa inimigos próximos por 3 segundos e causa pânico em criaturas de mente fraca.Área: 6m | Recarga: 45s

Visão Tentadora [Ativa – Rank F | Herdada do Ilusionista]Cria uma ilusão de 2s para distrair o alvo.Recarga: 25s

Pulso da Ira Arcana [Ativa – Rank D | Herdada de Khravos]Dispara uma onda explosiva de fúria arcana em área.Alcance: 4m | Dano em área + Recuo + Queima EspiritualRecarga: 60s

======< HABILIDADES PASSIVAS >======

Golpe nas Sombras [Passiva – Classe: Assassino]Executa automaticamente inimigos com menos de 10% de vida ao causar golpe crítico com armas cortantes.

Fome Infernal [Passiva – Racial: Asura]Exige o consumo periódico de carne ou essência de seres vivos.Efeito negativo se FOME ≥ 100%: -10% atributos e Insanidade Progressiva

Mímese Espiritual [Passiva – Rank E | Herdada do Colecionador de Faces]Permite imitar temporariamente padrões de aura ou comportamento espiritual de um inimigo derrotado.Duração: 30s | 1 uso por combate

Bryan permanecia em silêncio diante da mensagem que aparecia perguntando se ele queria prosseguir para o terceiro andar. Não por medo. Nem por cansaço. Mas por uma dúvida que crescia, lenta e consistente, como ferrugem em lâmina esquecida.

Após as batalhas brutais, os sussurros, os monstros que conheciam seus traumas, e a energia que o preenchia de formas que nem ele compreendia... uma pergunta brotou.

O que, de fato, era essa Torre?

Ergueu o olhar para o teto infinito, esperando que o próximo aviso do sistema surgisse. Nada. Nenhuma mensagem, nenhum som. Apenas o pulsar constante da estrutura viva ao redor.

Ele estreitou os olhos.

— Sistema. — disse, em voz baixa, como se testasse os limites do próprio mundo. — Antes de eu seguir... preciso entender.

Nada. Silêncio.

Mas, então, veio. Não como uma janela. Não como uma voz. Mas como um pensamento implantado diretamente em sua mente:

A Torre de Nyxar não é apenas uma prova. É um filtro. Um crivo. Um portal.

Cada degrau molda. Cada andar separa. Quando você atingir o ponto de ruptura... você será enviado.

Bryan franziu o cenho. Enviado? Para onde?

Nem todos completam a Torre. Nem todos precisam.

Aqueles que provam valor serão alocados para planos compatíveis. Dimensões em guerra. Mundos em desequilíbrio. A Torre escolhe. A Torre decide.

O fim da Torre não é um final. É apenas a porta seguinte.

O coração de Bryan acelerou. O peso da revelação não era medo. Era alívio. Não ficaria preso para sempre em corredores de pedra e provas intermináveis. A Torre tinha um destino. E ele... teria um papel.

— E se eu falhar? — questionou, encarando o vazio. — Se eu morrer aqui?

O sistema demorou a responder.

Não há retorno. Não há renascimento. Apenas esquecimento.

Mas enquanto você se mover... a Torre observará.

Bryan suspirou. Longo. Controlado. Agora compreendia: a Torre não era um cárcere.

Era um juiz.

O aviso do sistema ainda cintilava diante dos olhos de Bryan, lentamente se esvaindo como fumaça etérea. A interface holográfica pulsava em roxo, aguardando a resposta definitiva. "Prosseguir para a próxima etapa?"

Mas, pela primeira vez desde que entrara na Torre, Bryan não respondeu de imediato.

Ele permaneceu ali, diante da porta viva que levava ao terceiro andar, com os braços cruzados e o olhar estreito, como se pudesse encarar o próprio sistema através da tela.

Bryan cerrou os punhos. Então era isso. A Torre não era uma prisão. Era uma forja. E ele era a lâmina sendo moldada para algo muito maior.

O dedo de Bryan tocou o "SIM" com firmeza.

Esperava sentir o chão mudar, ver as paredes se torcerem, a gravidade se inverter como nos andares anteriores da Torre.

Mas não foi isso que aconteceu.

O brilho púrpura da interface tremeu. Depois, apagou-se por completo. E então... silêncio.

Um novo som se formou. Grave. Cavo. Como o som de um sino sendo tocado debaixo d'água.

Bryan franziu o cenho. — O quê...?

As runas ao redor dele não giravam. Elas queimavam. Como se o próprio tecido da realidade estivesse se desfazendo ao redor do seu corpo. O chão desapareceu, mas não como antes. Agora ele caía — ou subia? — por um túnel de energia viva, onde vozes falavam línguas mortas e símbolos desconhecidos giravam como olhos abertos no vazio.

A Torre estava o transportando para outro lugar.

Outro plano.

Outro propósito.

[DESCRIÇÃO INICIAL: PLANO SECUNDÁRIO – ELYNDOR INFERIOR]

Continente de aterramento dimensional. Um mundo mágico primitivo, mas altamente instável. Após a abertura de fendas cósmicas, sete Portais de Rank S+ surgiram nos pontos cardeais de Elyndor, ameaçando consumir realidades vizinhas.

Missão Primária:Fechar os sete Portais S+ no prazo máximo de dois anos.Falhar resultado "Morte".

Condição Operacional:Apenas caçadores oficialmente vinculados à Academia Imperial de Elyndor têm permissão para entrar em Portais de Rank A ou superiores.

Instrução Imediata:Candidatar-se ao Exame de Admissão.Ganhar mérito.Subir entre as classes.Tornar-se elegível para Portais S+.

[Sincronização de entrada: Região Norte de Vaelion – Capital Myrrin]

Torres imensas cortavam o céu nublado, tão altas que pareciam tocar o firmamento com suas pontas douradas. As ruas, moldadas em mármore negro entrelaçado com minerais luminescentes, pareciam sussurrar sob os pés de quem caminhava. Vitrôs encantados projetavam cenas vivas nas paredes das mansões: feras lendárias correndo em círculos, constelações girando lentamente, batalhas antigas contadas em movimento e luz.

Bryan atravessava a ponte principal, silencioso. A capa escura escondia a rigidez calculada dos músculos. Os olhos âmbar, atentos, percorriam cada detalhe com a precisão de quem já sobreviveu tempo demais para ignorar sutilezas.

A cidade de Myrrin não era só grandiosa — era um teatro.

E cada habitante ali era ator, consciente ou não.

No centro de tudo, a Academia Imperial dos Caçadores, erguida sobre uma plataforma flutuante cercada por espirais de mana pura, tremeluzia no ar como um castelo sonhado. Correntes de energia ligavam torres entre si. Runas brilhavam até nos degraus. Cada detalhe gritava exclusividade, hierarquia... poder.

Mas ninguém ali sabia quem era Bryan.

Nem a cidade. Nem os guardas. Nem os nobres.

Seu nome, aparência e registro haviam sido mascarados pelo próprio sistema da Torre. Uma ilusão perfeita: um nobre de classe baixa, nascido nas margens do continente, com linhagem fraca, histórico apagado e um traço incomum de aura instável. Ninguém o questionava diretamente... mas todos o observavam com estranhamento.

Como algo fora do lugar.

Na entrada da cidade, os guardas mantinham posturas rígidas e olhos afiados. Armaduras azul-escuras com inscrições sagradas cobriam seus corpos. Cada um deles era mais do que um soldado — eram filtros vivos da cidade, treinados para detectar fraudes, feitiços, identidades, forjadas e criminosos.

Quando Bryan apresentou o selo espectral da Torre, disfarçado como brasão de uma "Casa Queda da Neve", de linhagem esquecida, o efeito foi imediato.

O guarda ergueu o olhar. Não hostil, mas desconfiado.

— ...nobre menor da costa norte? — perguntou.

Bryan não respondeu. Apenas inclinou a cabeça com lentidão.

O guarda suspirou.

— Chegou na hora certa. A seleção da Academia está acontecendo nesta semana. Corredor principal à esquerda, siga até o pátio de registro.

E com um gesto sutil, deixou-o passar.

Bryan atravessou os portões de Myrrin.

Foi engolido pelo mundo novo.

As ruas estavam lotadas. Nobres em carruagens flutuantes. Estudantes encantando seus próprios sapatos para flutuar alguns centímetros do chão, exibindo domínio mágico. Familiars alados voando como corvos vaidosos, entregando convites e ordens a pequenos autômatos de bronze. Crianças treinando aura com instrutores de pedra animada. Lojas que vendiam grimórios que sussurravam em outras línguas. Estátuas vivas, movimentando-se sutilmente entre os transeuntes, com olhos que pareciam... observar de verdade.

Bryan caminhava sem pressa.

Alguns olhares o acompanhavam. Duas moças — vestidas com uniformes da academia— o encararam perto de uma fonte encantada.

— ...ele não usa uniforme. — sussurrou uma.

— Nobre de classe baixa, talvez? Mas... que presença estranha.

Ela mordeu o lábio inferior, intrigada. Bryan sequer virou o rosto.

Seus passos o levaram à praça da Academia — um coliseu dourado onde as inscrições flutuavam ao vento, como serpentes translúcidas. Havia arquibancadas com dezenas de nobres jovens, aguardando sua vez ou observando os testes como se assistissem a um teatro de elite.

Jurados flutuavam sobre discos de pedra. Túnicas brancas com bordados prateados, olhos iluminados com cristais de avaliação. Cada um parecia mais velho do que o tempo que Bryan viveu.

Os exames aconteciam em arenas separadas, cada qual com um propósito: combate físico, resistência mágica, controle de aura, resposta a estímulos e domínio sobre invocações.

E diante deles... os nobres.

O cheiro de arrogância era quase palpável. Jovens com armaduras finas feitas de mana cristalizada. Uniformes encantados com proteção térmica e resistência espiritual. Risadas condescendentes. Expressões entediadas.

Um deles, de cabelos dourados lisos e olhos como safiras cristalizadas, observava Bryan com um sorriso enviesado.

— Um perdido no meio de reis. — comentou.

— Parece mais um dos que a Academia aceita por caridade. — respondeu outro.

Mas Bryan não escutava palavras.

Ele escutava o silêncio entre elas.

Escutava a necessidade desesperada daqueles que falavam demais de se sentirem superiores.

Seus olhos percorreram os portões de entrada da seleção. Um examinador flutuava em posição de lótus, cercado por penas douradas que giravam ao seu redor como planetas.

— Nome?

— Bryan Blake. — respondeu, firme.

— Origem?

— Margens do Norte. Casa Queda da Neve. — respondeu, como fora programado pelo selo.

— Registro mágico?

— Nenhuma afinidade elementar. Aura flutuante.

O examinador franziu o cenho. As penas pararam de girar por um instante. O cristal acima da ficha brilhou — hesitou.

Mas aceitou.

— Tier E. — murmurou o avaliador. — Portão leste. Grupo 4. Prova de resistência física e controle de aura. Boa sorte... Bryan.

Sem mais palavras, ele seguiu.

As vozes dos nobres vinham abafadas atrás dele, como vento fraco contra armadura bem presa.

Bryan apenas se movia.

Como um lobo silencioso entre pombas douradas.

E a caça, ali... estava apenas começando.

A arena aberta da Academia Imperial estava lotada. Do alto das arquibancadas encantadas, nobres, instrutores veteranos e observadores enviados pelas Famílias das Doze Colunas acompanhavam atentamente os testes de ingresso para a Classe E — o menor dos Tiers da Academia. Mesmo assim, um dos mais disputados.

500 candidatos. Apenas 80 vagas.

Cada um dos aspirantes vestia a túnica padrão de iniciação — uma faixa marrom de identificação com o símbolo da Academia bordado no peito. Dentre eles, alguns nomes já se destacavam. Eram herdeiros, talentos promissores ou jovens forjados desde cedo em campos de batalha menores.

— Ali está Kallius Veyren... — cochichou uma garota de cabelo verde-musgo, apontando discretamente para um jovem de armadura leve de mana azulada, com runas prateadas correndo pelas ombreiras. — Filho direto da Marquesa Veyren. Ele já derrotou um Behemoth menor sozinho, segundo os rumores.

— E veja ali! — respondeu um garoto ao lado. — Laerith d'Envarra... espadachim de Dupla Essência. Tem controle de aura e físico aprimorado. Parece que ela recusou uma vaga na Guarda Real para tentar entrar na Academia.

E, é claro...

— É ele... Deyron Orkan.

Os olhares convergiram para um jovem de cabelos negros amarrados num coque perfeito, trajando vestes rubras de linhagem real menor. Sua expressão era fria, calculista. E sua presença fazia até alguns cavaleiros de Tier C manterem distância. Segundo os boatos, ele era portador de uma linhagem mágica quase extinta: "Sangue do Relâmpago de Leviathan".

— Com esses três aqui, já se foram as primeiras vagas da E-1... — murmurou outro candidato.

O examinador-chefe, um homem idoso com barba de prata e um manto negro revestido por penas douradas, ergueu uma prancheta flutuante.

— Participantes, silêncio! Iniciaremos agora a segunda etapa: Teste de Resistência Física e Controle de Aura. Os resultados serão registrados e avaliados por equivalência. Quanto maior a consistência entre os dois atributos, maior será a nota final. Aqueles com aura instável ou resistência abaixo do mínimo exigido serão eliminados.

Os primeiros candidatos começaram.

Kallius Veyren foi um dos primeiros a subir na plataforma circular de análise. Seu corpo foi revestido por um campo translúcido, e a estrutura começou a brilhar com runas douradas. Ele permaneceu firme por exatos 97 segundos sob uma pressão de gravidade x5.

Sua aura foi projetada logo em seguida. Ela tomou a forma de uma serpente de vento e aço, envolta por relâmpagos azuis. O público murmurou. Os jurados anotaram algo, visivelmente impressionados.

— Nível de resistência: Avançado. Aura: Estável. Compatibilidade 91%.

Ele saiu da plataforma com passos firmes, os olhos focados adiante, sem se importar com os aplausos discretos ao redor.

Laerith d'Envarra foi a próxima.

Seu corpo flexível e atlético resistiu por 101 segundos, mesmo com a pressão aumentando em 5% a cada ciclo. A aura dela tomou a forma de uma flor de lótus invertida — perfurante, simétrica. Perfeita.

— Nível de resistência: Excelente. Aura: Harmoniosa. Compatibilidade 94%.

Alguns candidatos engoliram seco.

— Estamos ferrados...

Deyron Orkan não precisou nem de comando. Subiu à plataforma sem sequer fitar os jurados. Assim que o campo de gravidade se ativou, uma descarga relampejou ao redor dele, e seu corpo nem tremeu. Resistiu 120 segundos. A aura explodiu como um raio preso dentro de um cristal de obsidiana.

— Nível de resistência: Quase sobre-humano. Aura: Dominante. Compatibilidade 96%.

Um silêncio respeitoso tomou a arena.

— Até para o Tier E, esses três são monstros... — sussurrou uma das candidatas.

Outros nomes conhecidos também se destacaram. Tervon Haldrik, um espadachim da Casa Menor de Azkarth, demonstrou aura flamejante e resistência acima da média. Yurelle Mydren, filha de uma clériga de alta patente, projetou uma aura de cura que florescia como um campo etéreo de lírios prateados.

No entanto...

Ninguém sabia quem era o último da fila.

Literalmente o último.

Um rapaz de vestes escuras, rosto parcialmente coberto pelo capuz que ninguém ousava arrancar, ombros largos e uma expressão neutra. Nenhuma bandeira familiar. Nenhum brasão. Nenhum boato.

Apenas o nome na lista.

Bryan Blake.

— Ele parece mais um guarda de taverna do que um caçador. — murmurou Ifrann, observando da arquibancada com um sorriso cínico.

— Talvez seja um batedor de carteira que caiu aqui por engano. — outro comentou, rindo.

Bryan subiu à plataforma em silêncio.

O examinador olhou para ele com desconfiança.

— Nome?

— Bryan Blake.

— ...não consta origem. Classe social?

— Nobre de linhagem baixa, por recomendação independente.

O examinador apenas resmungou e ativou a plataforma.

A gravidade caiu sobre ele como um colosso invisível.

5x.

Bryan não se moveu.

8x.

Nem um músculo tensionado.

10x.

Os olhos começaram a se arregalar entre os espectadores. Até os jurados trocaram olhares. O velho de manto negro ergueu uma sobrancelha.

13x.

14x.

Bryan permanecia... imóvel.

— Isso é impossível. — murmurou uma das magas assistentes. — Nem mesmo Kallius suportou 10x por tanto tempo...

15x.

O chão ao redor da plataforma começou a trincar.

Bryan ergueu os olhos.

— Já posso usar aura?

O examinador engasgou.

— Sim... sim, comece.

O campo ao redor dele brilhou em roxo profundo.

Mas não era apenas aura.

Era sede.

Era... intenção assassina.

Fria. Cortante. Precisa.

A plataforma que normalmente projetava imagens da alma tremeu. Em vez de forma visível, a aura de Bryan não tomou figura. Ela se comprimiu em torno dele como um véu invisível... e então se expandiu como uma presença sufocante, pressionando o campo como uma mão fechando o pescoço do mundo.

Até os espectadores de Tier B recuaram, instintivamente.

— Aquilo... não é aura comum. — disse um jurado, arregalando os olhos. — É como se ele estivesse segurando um predador nas costas.

— Isso... é um monstro.

O exame foi interrompido. A plataforma selou automaticamente o campo.

— Compatibilidade: 99%. Resistência: Monstruosa. Aura: Inclassificável. Registro forçado.

Bryan desceu.

Passos silenciosos.

Um silêncio desconfortável o acompanhou.

Os olhos que antes o ignoravam... agora o acompanhavam.

— ...quem diabos é ele? — perguntou um dos examinadores.

Mas o sistema... não dizia.

O anúncio veio em seguida.

— Os 80 classificados para a Classe E foram definidos. O teste final — o combate — ocorrerá ao entardecer. Todos devem se apresentar novamente para a avaliação de desempenho real.

As classes seriam divididas assim:

E-1: do 1º ao 20ºE-2: do 21º ao 40ºE-3: do 41º ao 60ºE-4: do 61º ao 80º

Deyron, Laerith e Kallius estavam praticamente garantidos entre os dez primeiros.

Mas Bryan...

Ele era o último a realizar os testes.

E o único que ninguém conhecia.

Ele seria o nome que ninguém esqueceria.

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