— Eu sou um Ceifador e estou aqui para te enviar para outro mundo.
William olhou para o Ceifador com um olhar confuso
— Outro mundo ? Tá bom, conta outra. — Disse William zombando do que o Ceifador tinha acabado de falar
— Se você acredita ou não a escolha é sua. Mas você vai pra outro mundo
Na palma da mão do Ceifador surgiu um livro negro. Na capa do livro estava escrito "A Vida De William Goulart", ele abriu o livro e logo em seguida murmurou
— Tanta gente boa no mundo e escolhem logo você, lamentável
— O que ? Você disse alguma coisa ?
— Eu disse que não gosto do fato você ter sido escolhido para ser a primeira e única pessoa na história da criação a ser reencarnada
— Cara você tem algum problema comigo ? Se tiver a gente resolve no soco. — William estralava os dedos
Ceifador suspirava e logo dizia :
— Você era uma boa pessoa, William. Mas as escolhas que você fez o tornaram o homem que você é hoje. As pessoas que você matou nunca irão lhe perdoar e mesmo que você conte uma história trágica do seu passado, como sua família foi assassinada por um grupo de pessoas e você jurou vingança contra o mundo inteiro, elas nunca irão te perdoar
O vice-presidente apertava as mãos e rangia os dentes em raiva.
— É hora de você reencarnar.
— Por que ?
— Por que o que ?
— Por que eu vou ser reencarnado ? Você não disse que eu sou uma pessoa horrível ?
Ceifador fechava o livro e olhava com um expressão sem emoção para William
— Eu não estou aqui por que eu te escolhi. Eu estou aqui por que recebi ordens e autoridade para te reencarnar em outro mundo. Meu único dever é guiar almas que vão para céu ou para o inferno — Ele estendia a mão e um portal espiral apareceu. — Tenho certeza que você vai se dar bem nesse novo mundo
— Hã ? Quem disse que eu reencarnar ? Não concordei com nada disso. — William olhava para o Ceifador com uma cara de quem estava zombando da situação
— ... Você vai para outro mundo, você querendo ou não.
— É mesmo ? Então me obrigue, Ceifador.
— Você é um homem adulto, então aja como tal
William se enfurecia com as palavras do Ceifador e partia pra cima para o atacar
O Ceifador apenas suspirava. Quando William chegou mais perto ele agarrou seu braço e o jogou dentro do portal com a maior facilidade
— Patético. Eu espero que você mude o seu comportamento, já que terá responsabilidades.
William caia dentro de portal. Sua alma começou a girar até chegar ao fim
Assim que chegou no fim do portal. Algo dourado como se fosse uma benção divina se fundiu com a alma de William que logo em seguida era sugada para dentro do ventre de uma mulher
William ficou esperando lá por nove meses longos. Até finalmente chegou o dia do parto
De repente ele via uma luz e ia em direção a ela. Quando abriu seus olhos novamente a primeira coisa que ele viu foi uma senhora de 62 anos de idade o segurando nos braços
"Quem é essa mulher ? E o que ela está dizendo ?" — William tentava entender o que estava acontecendo
"Droga, isso é mesmo uma reencarnação ?" — Logo ele usava o raciocínio
— Vossa Graça, é um menino. Um menino forte e saudável. — Dizia a parteira em tom de alegria
— Nethka, deixe me segurá-lo. — Dizia a mãe, uma mulher de 28 anos, 1,69 de altura, longos e lisos cabelos pretos como a noite que desciam até sua cintura, olhos negros cheio de brilho, uma pele branca sem nenhuma cicatriz, no canto esquerdo da sua boca havia uma pinta
— Sim senhora. — Nethka entregava o bebê de forma cuidadosa a mãe
— Nethka, por favor chame o meu marido, a essa hora ele já deve estar andando pelas paredes.
— Farei isso imediatamente. — Nethka se curvava e logo em seguida saía apressadamente para fora do quarto
William olhava para sua mãe e logo tinha um pensamento
"Essa mulher é bem bonita. Mas eu realmente passei por um isekai ? Meu Deus cara. Eu tenho que tomar cuidado para não deixar a síndrome de protagonista me pegar" — Dizia William com uma preocupação já em mente
Pouco tempo após Nethka sair, a porta foi aberta por um homem. Um homem alto, 1,87 de altura, 28 anos, cabelos pretos penteados para trás, olhos dourados que davam uma aura mais intimidante ao homem, pele branca, um corpo musculoso
— Oh Eleanor, minha querida. Você está bem ? — Dizia o homem com uma expressão preocupada
— Sim, eu estou bem. Graças aos Deuses e as magias de cura, eu estou bem. — Disse Eleanor tranquilizando seu marido. — Alexander, esse é o nosso filho
— Tão pequeno, mas tão bonito. — Alexander pegava o seu filho com o maior cuidado. — Já pensou em um nome para ele ?
— Sim, ele se chamará Kassyus. Kassyus Alcott, esse será seu nome.
— É um bom nome, combina bem com quem carrega tanto o sangue de nossa família e também o sangue dos Rulbets. — Dizia um homem que aparentava ser a versão mais velha de Alexander
— Pai, o senhor não deveria chegar de surpresa assim. Tenha mais cuidado. — Dizia Alexander